Oscar 2017: Florence Foster Jenkins

Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) foi uma milionária apaixonada por música, grande investidora e apoiadora dessa arte, que tinha como sonho ser uma grande cantora de ópera, embora não tivesse uma boa voz para tal (é possível ouvir os áudios originais e comprovar isso), e o filme retrata, de forma mais comica que dramática, a história dessa mulher.

O filme se passa na década de 1940, com Florence já em uma idade avançada querendo realizar o grande sonho de cantar para uma plateia grande, no caso cantar no Carnegie Hall para mais de duas mil pessoas, um evento que por mais estranho que pareça teve ingressos esgotados em poucas horas. O filme não é ruim, mas não emociona, na minha opinião poderia ter sido melhor trabalho (a versão francesa de título Marguerite, estreado alguns dias antes, talvez tenha feito isso).

O figurino...

O filme conta com, basicamente, 3 personagens principais, o marido de Florence, St. Clair Bayfield (Hugh Grant), o pianista Cosmé McMoon (Simon Helberg) e a própria Florence que é quem ganha o destaque no figurino que é grandioso cheio de brilho.

Podemos dizer que existiram no filme dois tipos de figurinos para Florence, o do dia-a-dia que são tipicamente dos anos 1940, a maior parte compostos de vestidos retos com casaquinhos, e abusando muito de acessórios como flores, chapéus, brincos e colares, algo bem extravagante, exatamente como Florence era.





Já para os figurinos da noite, eu diria que todos são bem brilhantes, eles tem um pouco da influência dos anos 1940, porém há uma mistura dos anos 1920/1930 neles. Além dos brilhos e plumas, a figurinista também abusou dos acessórios, incluindo coroas dessa vez, algo que a própria Florence usava bastante também.






















Porém ao mesmo tempo em que o figurino é grandioso e bonito (na minha opinião, claro), eu fiquei um pouco chateada pelo principal figurino, chamado de “Angel of inspiration”, apesar de lindo, não é muito igual ao original.



Quanto aos figurinos masculinos, eles não são fora do que era na época com calças e camisas sociais e smokings. Outro ponto alto do figurino do filme é um grupo de três senhorinhas que seguem a excentricidade de Florence, infelizmente não consegui achar imagens delas.


Figurinista é Consolata Boyle, é a segunda vez em que é indicada ao Oscar, a primeira foi em 2006 por A Rainha. Diferente das outras concorrentes, ela não tem tantos trabalhos famosos.

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