Oscar 2017: La La Land

De todos os filmes indicados esse ano esse é o que mais me decepcionou (provavelmente pelo fato de que quando fiquei sabendo sobre ele eu criei uma expectativa muito grande em cima do filme), mas, ainda assim, gosto do final dele e da escolha dos atores.

O ‘queridinho’ das premiações é um musical que conta a história do romance de uma aspirante a atriz, Mia (Emma Stone), e um pianista, Sebastian (Ryan Gosling), ao mesmo tempo em que vão em que ambos vão em busca de oportunidades em suas carreiras na ‘cidade dos anjos’. O filme é verdadeira declaração de amor a L.A. (ao meu ver, claro) e a todos aqueles que buscam nela uma oportunidade (talvez esse seja o motivo do favoritismo).

O figurino...

Dos 5 indicados esse é o único em que o figurino não é de época, o que pode ser um empecilho para que ganhe essa categoria também, porém, em contrapartida, em algumas entrevistas a figurinista Mary Zophres disse que buscou inspiração para os figurinos em filmes musicais dos anos 1960 olá vestidinhos e saias midi de Mia e as calças sociais e camisas do Sebastian.

Para mim, o mais legal desse figurino é que ele é bem utilizável eu usaria, e acessível, no dia-a-dia e não apenas pela Mary ter usado apenas um vestido assinado (o azul de uma das primeiras cenas do filme é do estilista Jason Wu), mas porque facilmente se encontram as saias e vestidos que a Mia usa em lojas de vestuário.

O figurino da Mia é romântico e simples com uma forte influência dos anos 1960 e, ao meu ver, da própria Emma Stone. Pode ser que apenas o vestido amarelo que Mia usa que a figurinista Mary Zophres tenha se inspirado em um outro vestido (Versace e também amarelo) que a atriz (Stone) usou em um evento, porém eu consigo ver algum estilo da atriz na personagem. Abaixo alguns dos figurinos de Mia que, quem sabe daqui alguns anos, possa virar ‘ícone de estilo’:



 Quanto ao Sebastian, assim como a Mia, segue a influência dos anos 1960, não saindo do camisas e calças sociais, blazer e o sapato bicolor, nesse caso talvez por causa da parte ‘musical’ do filme.




Os pontos altos do figurino, na minha opinião, é o fato dele ser ‘copiável’ no dia-a-dia e não ser grifado, mas, ao mesmo tempo, comparando com os indicados do ano passado, ele não teve um trabalho tão grande de ‘criação’ (nem ele e nem nenhum dos outros 5 indicados eu senti falta disso), mas não diminui e nada o trabalho da figurinista e da sua equipe, pois o figurino é uma das principais partes na criação e um personagem.

Quanto a figurinista Mary Zophres ela não possui nenhum premio do Oscar, porém já foi indicada por Bravura Indômita e tem uma lista de ótimos trabalhos como O Grande Lebowski, Prenda-me Se For Capaz, Ave, César!, entre outros...

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